sábado, 17 de julho de 2010

Infeliz da vida?



Muitas vezes não estou contente com a condição da minha própria vida, minha vida familiar e o mundo em geral. Particularmente devido as fortes emoções que sinto e pensamentos que tenho contra a continuação da minha própria vida quando deprimo e não quero viver mais, é normalmente isso que me obriga ver um psicólogo de novo.

Mas, esta vez que voltei a ver psicólogo era também para tomar decisão em quando ao rumbo da minha vida, as atividades, e a necessidade de contribuir algo em Brasil e participar mais plenamente na sociedade em que escolhei viver. Estou precisando de inserção.

Um poema que apareceu no dia 15 de Júlio de 2010 no blogue Acerto de Contas resume minha atitude quando deprimido nas últimas frases:

“Momento Num Café”
(Poema de Manuel Bandeira)

Quando o enterro passou
Os homens que se achavam no café
Tiraram o chapéu maquinalmente
Saudavam o morto distraídos
Estavam todos voltados para a vida
Absortos na vida
Confiantes na vida.

Um no entanto se descobriu num gesto largo e demorado
Olhando o esquife longamente
Este sabia que a vida é uma agitação feroz e sem finalidade
Que a vida é traição
E saudava a matéria que passava
Liberta para sempre da alma extinta.
Quando estudava direito, os poemas parecidas que eu escrevi e deixei na mesa de um diretor deixaram ela (ela falou) sem saber se ela devia ligar para a policia para evitar qualquer tragedia.

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