Não são todos nós que queremos admitir que vemos um psicólogo semanalmente. Mas eu sou um deles. Antes ia até duas vezes por semana e faria a mesma coisa agora se pudesse dentro do SUS.
Nas épocas mais frutíferas da terapia, consegui sair da casa da mãe; trabalhar horário completo pela primeira vez; terminar minha licenciatura; ser aceito para estudar direito com bolso integral; terminar direito e passar o exame para exercer; e exercer três anos.
Mesmo quando não concordei com os métodos de todos eles e elas, tenho que dizer que ajudaram-me bastante, e particularmente quando precisava tomar decisões grandes e efetuar as decisões com determinação e firmeza.
Eu consegui terminal a faculdade nos primeiros 5% dos graduados devido a estrategias sugeridas por um psicólogo. Onde antes o medo de sair mau entregando trabalhos escritos me impedia na entrega, ele me convenceu de entregar os trabalhos com o alvo de conseguir a nota mais baixa aceitável, digamos nota 7 ou "C" em Inglês. Quando comecei a utilizar essa estrategia, aprendi que o que para mim deixava muito a esperar valia nota dez para os meus professores. Se não tivesse superado o medo de entregar esses trabalhos, eu nunca ia aprender que eram muito bons.
É apenas um exemplo particularmente importante da ajuda que recebi no escritório de um psicólogo. O mal foi que eu aconselhei todos meus amigos ver o mesmo psicólogo e teve momentos em que ele e a esposa dele, também psicóloga, não podiam falar pra mim (nem para outros) informações importantes e relevantes que estos psicólogos tinham aprendido falando com meus amigos e conhecidos, onde eu acho que fui prejudicado.
Certamente seria ilícito e sancionável se um advogado for comportar-se da mesma forma, havendo e aconselhando clientes com interesses opostos e incompatíveis. Quando eu sobe, já era tarde. Aprendei que não tenho que indicar meu terapista para meus amigos, pois pode desenvolver uma situação metaforicamente incestuoso.
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